Pinacoteca traz retrospectiva inesquecível de Giacometti

Uma das salas da mostra de Alberto Giacometti na Pinacoteca de São Paulo / Foto: Divulgação (Pinacoteca)


O suíço Alberto Giacometti nunca quis criar ilusões de realidade com sua arte. Experimentou todas as correntes importantes do século XX - do surrealismo ao existencialismo - e acabou por tornar-se um expoente do Modernismo com um estilo exclusivo de escultura.

Essa busca por algo que fosse mais real e significativa é um dos temas da exposição retrospectva da carreira do artista que vai até o dia 17 de junho na Pinacoteca do Estado de São Paulo.  A seleção dos trabalhos expostos foi feita por Véronique Wiesinger, curadora e diretora da Fundação Alberto e Annette Giacometti, que procurou apresentar o percurso criativo de Giacometti ao longo de meio século.

Foram três anos de negociações com a fundação até que os 280 trabalhos expostos -  80 esculturas, 40 pinturas, 80 trabalhos sobre o papel e 56 fotografias e documentos - pudessem vir para o Brasil.  As salas percorrem desde os primeiros contatos com a arte, passando pela influência de intelectuais da época como André Breton e Jean-Paul Sartre, até o destaque que as esculturas primitivas africanas e da Oceania tiveram no ápice da obra de Giacometti. 

Completa, a exposição conta com um programa de palestras com a curadora a próxima e última será no dia 14 de junho. Depois da temporada paulista, a retrospectiva segue para Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, onde permanece de 17 de julho a 16 de setembro de 2012.

Mais informações sobre a exposição no site da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

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